Fazenda Aracne

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FAZENDA
COLONIAL
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COLHEITA E PÓS-COLHEITA

Cientes de que o manejo na lavoura cafeeira é uma das etapas crucias para garantir a alta qualidade do café a administração da fazenda Aracne adota não só sistemas de qualidade como diferencia-se nesse quesito. Especialmente por meio da implementação da colheita grão-a-grão realizada por mulheres e implementação de técnicas e tecnologias de alta precisão.

COLHEITA: GRÃO A GRÃO por MULHERES

No sentido de não danificar a planta, garantir a correta seleção dos grãos de acordo com o grau de maturação e assim a excelência do café, a fazenda Aracne, resolveu adotar um sistema utilizado tradicionalmente na Colombia. O que se chama colheita grão a grão, realizado manualmente por funcionários treinados a coletar individualmente os grãos separando-os por cor e tamanho.

Para realizar tal intento com ainda mais cuidado e procurando gerar renda para as mulheres dos funcionários que vivem na zona rural decidimos realizar a nossa colheita recrutando e capacitando as mulheres da região.

  • A colheita grão-a-grão aprimora o beneficiamento dos grãos, na medida que já realiza a separação.

PÓS-COLHEITA:

ASSEPSIA

Antes do manuseio dos grãos esses são submetidos a última pulverização com óleo de nim conhecido não só pelo combate as pragas, mas também por suas características assépticas.

PROCESSAMENTO

  • Via úmida com despolpamento via descascador mecânico
  • Fermentação e lavagem dos grãos  eliminado a mucilagem e riscos de desenvolvimento de microrganismos associados ao fruto, responsáveis por fermentações indesejáveis.
  • Lavagem com separador hidráulico que possibilita a separação dos grãos de acordo com o grau de maturação dos frutos que apresentam diferentes densidades.
  • Lavagem posterior do café de varrição.

SECAGEM

  • MISTA OU COMBINADA: pré-secagem ao sol em terreiro suspenso de tela de sombrite, coberto tipo estufa) de onde se obtem cafés de bebidas finas.
  • Seguido de secagem em secador mecânico rotativo  para evitar que o pergaminho grude nas paredes.
  • A temperatura da massa do café não pode ultrapassar 38° C.

BENEFICIAMENTO

Realizado em galpão da propriedade. Onde será realizada:

  • Limpeza realizada por máquinas de pré-limpeza;
  • Catador com sistema magnético que retém materiais metálicos, além das pedras.
  • Descascamento mecânico;
    Classificação por descrição;
  • Bebida com provador especializado para definir a qualidade e nota do café em escala de 0 a 100 e definir as ligas ou blends que valorizem determinados lotes.
  • A umidade mantida artificialmente para manter o ambiente entre 10 e 12%
  • O maquinário é limpo e revisado antes do procedimento, evitando possíveis perdas com a mistura dos grãos com cascas e quebras dos grãos.

ARMAZENAMENTO

  • Big Bags em galpão da propriedade

        Elas são:

  • Suspensas em estrados para manter a circulação de ar;
  • Distantes do chão e paredes para evitar excesso de umidade;
  • Separadas por lotes
  • A umidade também será mantida artificialmente para manter o ambiente entre 10 e 12%
  • Ambiente asséptico, livre de insetos e animais.

PORQUE ARACNE

“Onde há uma aranha, há Equilibrio!!

Quando escutamos a frase de uma especialista em cafés de qualidade no momento em que explicava que a aranha era indício de um sistema equilibrado_ tivemos certeza do nome desse empreendimento: Fazenda Aracne. Uma Fazenda centenária, pioneira na implementação do café no sul de Minas e que agora volta às origens.

As aranhas nas folhas de café são, por isso, uma boa nova. Indício de um plantio saudável, sustentable. Predadora natural de pragas indesejáveis as aranhas muito simbolizam as intenções da nova administração da fazenda por meio de suas engenhosas teias circulares. No sentido de pensar de forma sistêmica, em rede.

O que implica em ter em conta não somente a planta do café e sua alta produtividade (como é feito o sistema tradicional).

Mas pensar o plantio inserido dentro de um sistema mais amplo_ que vai desde seus funcionários; a sustentabilidade da terra a longo prazo; a recomposição de um microssistema de defesa natural, onde os predadores naturais das pragas voltem a atuar; a produção de uma qualidade elevada sem interferência de químicos; até a preocupação com entorno imediato com o qual nos relacionamos.

Enfim, pretendemos pensar sistemicamente, usando a natureza em nosso favor, aliando-a a tecnologia com a intenção de obter um produto saudável, de qualidade e rentável (porque não?). Há evidentemente uma expectativa de retorno aos nossos investimentos, mas acreditamos que eles são absolutamente compatíveis (e mesmo dependentes) da preservação de áreas naturais, seus animais e a terra   que tende a esgotar-se a longo prazo com a utilização de químicos.

Nessa direção não se trata de uma visão ambientalista ensimesmada, mas a adoção de um pensamento sistémico que atua sobre o presente e sobre o futuro

Aracne nos auxilia a sermos “predadores saudáveis” desse sistema, retornando a ele as nossas contribuições _ e não somente explorando-o. Não sem razão as aranhas em algumas culturas da África Ocidental são consideradas animais sábios e conselheiros dos Deuses e dos Homens, capazes de adivinhar o futuro.

Fazenda Aracne: Protagonista na inserção da cultura do café no sul de minas

A sede colonial centenária da tradicional fazenda sul mineira, construída nas margens do Rio Grande é morada de histórias com mais de 200 anos.

O cenário é mesmo de tirar o folego e confere a antiga e suntuosa sede branca, com infindáveis e longas janelas azuis, uma posição singular se comparada as demais construções do período. Lugar que preserva indícios históricos não só de uma das mais importantes famílias locais no auge da produção agrícola nacional como é também testemunho (e protagonista) de um ofício sul mineiro: a produção de café. Ou melhor dizendo, do café de qualidade.

Originalmente de propriedade da tradicional família Garcia a fazenda foi uma das protagonistas na implementação do cultivo do café na região sul mineira durante o sec. XVIII. O primeiro a fazê-lo será o desbravador e alferes português Mateus Luís Garcia, que coloniza o território às margens do Rio Grande onde hoje está o povoado Congonhal . Antes de receber a outorga das terras pelas autoridades coloniais o alferes ocupa as terras e constrói uma capela em honra de São João Nepomuceno , realizando uma missa em 6 de março de 1776. Ritual que marca a origem da vila São João Nepomuceno das Lavras do Funil, atualmente chamada apenas de Nepomuceno.

A Fazenda

colonial

centenária

A região montanhosa, com altitudes próximas aos mil metros, conhecida também por sua terra vermelha (indício de sua fertilidade) foi assim o local escolhido pelos primeiros membros dessa família de origem inglesa protestante para fixar-se e começar a vida no Brasil. Um país que vivia intensas mudanças na forma de organização do trabalho com o fim da escravidão, proclamada pela Lei Aurea de 1888 pela Princesa Isabel.

O patriarca Sammuel Gontijo Garcia, conhecido como Samu Frade dá início então a fazenda batizada por ele de Fazenda Rio Grande.

A posição da sede foi cuidadosamente escolhida para relacionar-se com o Rio. Em uma elevação diante de uma curva do leito do rio, margeado por leves serras que emolduram a linha espessa de água que que se dirige ao horizonte. Dali as tardes clareavam-se em nuvens duvidosas entre o rosa e o amarelo, fazendo imaginar a construção. Arquitetada por um estrangeiro belga, que fazia as vezes de professor de piano das moças da casa, a sede é uma clássica construção do final do séc. XVIII. Com pé direito alto, longas e retangulares janelas com molduras azuis, telhas colônias, madeiras nobres e inteiriças nos pisos, cozinhas e salas grandes e quartos pequenos ou mesmo coletivos. Indício de uma intensa sociabilidade entre os moradores da casa e seus visitantes.

A casa é indicio dessa ética.

Hoje renomeada como Aracne para atender novos propósitos que associam plantios, especialmente do café, a qualidade e a produção de madeiras nobres. Apostando na tecnologia de precisão para obter alimentos seguros e de alta qualidade, sem perder de vista a tradição.

SEC. XVIII _ FAZENDA RIO GRANDE: SAMUEL GARCIA, DENISE GARCIA FRADE e família

SEC. XX _ FAZENDA “BELA VISTA” DO RIO GRANDE: ORLANDO INÁCIO DE MELO e ADRIENNE RABELO ANCHIETA

SEC. XXI _ FAZENDA ORGÂNICA ARACNE: ISABELLE ANCHIETA E JUAN JOSÉ PINO

PARCERIAS